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sexta-feira, 5 de abril de 2013


LITERATURA

Menina e moça de Bernardim Ribeiro


Bernardim Ribeiro, sua principal obra Menina e Moça Trata-se de uma novela sentimental , em que se inserem relatos que a aproximam, por um lado, do romance de cavalaria e, por outro, do ambiente próprio do bucolismo. É uma novela em prosa , mas de um grande lirismo pessoal, das cantigas trovadorescas e a riqueza arquitetônicas do lirismo renascentista, ao mesmo tempo que se reconhecem nela os tiques e maneirismos que ainda hoje nos caracterizam como povo. Camões considerava que Bernardim Ribeiro era o seu Ênio – o seu mestre, o seu mentor, a sua referência.




Menina  Moça

me levaram de casa de minha mãe para muito longe. Que causa fosse então a daquela minha levada, era ainda pequena, não a soube. Agora não lhe ponho outra, senão que parece que já então havia de ser o que depois foi. Vivi ali tanto tempo quanto foi necessário para não poder viver em outra parte. Muito contente fui em aquela terra, mas, coitada de mim, que em breve espaço se mudou tudo aquilo que em longo tempo se buscou e para longo tempo se buscava. Grande desaventura foi a que me fez ser triste ou, per aventura, a que me fez ser leda. Depois que eu vi tantas cousas trocadas por outras, e o prazer feito mágoa maior, a tanta tristeza cheguei que mais me pesava do bem que tive, que do mal que tinha.

sexta-feira, 22 de março de 2013

As necessidades das novas tecnologias






Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre dependeu dessas novas tecnologias. Quando pensamos tecnologias, sempre imaginamos coisas como: computadores, aviões, robôs , micro-ondas entre as muitas coisas , na verdade tudo o que serve para uma facilitação do homem é tecnologia.  Na idade da pedra, o simples fato de um osso se tornar uma ama para dominação ou defesa indica certa evolução com a utilização de um objeto para a facilitação de uma tarefa. E o Macaco? Quando ele usa um graveto para apanhar formigas em maior quantidade isso não seria também indícios de tecnologia?

A medição desse salto tecnológico das cavernas para a corrida espacial esta relacionada com necessidades e habilidades de observação.
Segundo Kenski A guerra fria, iniciada logo após a segunda guerra mundial, foi responsável pela invenção de muitos equipamentos tecnológicos. A disputa entre os países Estados Unidos Da America e a antiga URSS Rússia  alem de dividirem uma opinião global política foram os grande responsáveis por uma serie considerável  dessas maravilhas modernas conhecidas por nós como: Isopor, o forno de micro ondas, o relógio digital o computador entre outros.
 É claro que não há nada que justifique uma guerra mas o incentivo para corrida rumo ao futuro teve seu start  nesse motivo.

O novo ritmo da informação- Vani Moreira Kenski


No livro educação e tecnologias O novo ritmo da informação a professora Vani Moreira Kenski Já na introdução deixa claro sua intenção de uma quase exclusividade aos amantes ou adeptos do elo entre educação e tecnologia. Um dos temas mais atuais tem sido essa combinação que parece estar acelerando e muito o ritmo do desenvolvimento nos profissionais nessa área.
É notório que a escritora deixe explicito sua profunda admiração por Pierre Levy, e não é por acaso que poderia ser considerado um papa no que se refere às novas tecnologias.
Apesar d o assunto estar ligado direto a educação e tecnologia a linguagem empregada pela autora é comum a todas as áreas, e, se tratando de tecnologia todos nós estamos sempre muito interessados.
Em uma vista rápida pelo livro percebem-se os cuidados tomados pela autora em avançar passo a passo de modo a cativar o leitor mesmo que ele não seja de áreas afins.
Capitulo 1- cita os avanços tecnológicos e as possíveis alterações provocadas na sociedade em diferentes épocas.

Capitulo 2- Cita as TIC’s e as novas maneiras de pensar em geral o processo de informações de computadores ligados em rede.

Capitulo 3- A autora Vani Moreira defende uma posição que, ao mesmo tempo em que ela defende as vantagens das TIC’s ela também defendo que as novas tecnologias  sozinhas não educam ninguém.
Capitulo 4-  neste capitulo fala  da contradição existente na educação escolar que forma cientistas e  também do processo educativo: conhecimento, o aluno e as tecnologias.

Capitulo 5 – aborda  a educação a distancia e também o uso das TIC’s em sala de aula e seus benefícios.
Capitulo 6- trata de um assunto muito discutido na atualidade, o futuro das novas tecnologias e seu acesso democratizado garantido para todos brasileiros.
Tudo isso e muito mais em uma leitura com conteúdos que estão na língua do povo, principalmente aqueles que já se preparam para os cargos de educadores.

Um Breve olhar do livro "Educação e tecnologias no ritmo da educação"



 O livro em geral traz experiências peculiares dos escritores para os leitores, mas no livro “Educação e tecnologias no ritmo da educação” em especial a autora aborda questões que estão em nosso cotidiano.  O texto este sempre voltado a nossas funções e necessidades reais a cada momento em que estamos em casa ou no trabalho.
A escritora coloca de uma forma natural com uma linguagem acessível os modelos  a serem aplicados pelos profissionais da área que mais cresce no Brasil.
Com o uso das Tics ou novas tecnologias estamos  com o fluxo de informação cada vez maior e o que antes se levavam anos de estudo hoje está para todos a distancia de um clic.
A autora trata desde as funções de computadores até glossário com nomes técnicos  que vale a pena olhar de perto com seus cerca de 79 nomes com explicações bem detalhadas.
Por ser uma seguidora de Pierre Levy, um dos nomes de maior importância nessa área Vani Moreira Kenski parece ter  nos blindado com uma versão explicativa sem que tenhamos que apelar para o dicionário.
O livro tem seu principal diferencial  para a maioria na parte em que passa a relacionar as tecnologias com possíveis funções existentes ou que poderão ser tendências em um futuro próximo. Sua referencia pedagógica remete os futuros professores as áreas que ainda estão se firmando, mas que no futuro será a maior ferramenta de ensino do mundo a educação a distancia.

quarta-feira, 20 de março de 2013

San Ignácio de Velasco uma viagem!


O intercambio entre as universidades de San Pablo universidade Católica e Universidade de Cuiabá, foi durante sete anos uma troca de conhecimento e cultura. Todos os anos de 2006 alunos do curso de letras da UNIC universidade  de Cuiabá saiam rumo a San Ignácio de Velasco em busca de experiência e vivência no que se refere a uma estadia de 4 dias no circuito missionário da província de Velasco no oriente Boliviano.
Quando se pensa na Bolívia, as principais coisas que nos vem à mente, é o tráfico de drogas, roubo de carros alem da violência, mas os valores  e conhecimentos que se adquire quando se esta em  um lugar como aquele é o que motiva as pessoas que conhecem as missões a voltarem.


A escolha da Bolívia em especial a província de San Inácio de Velasco  são pelos motivos que sempre falam mais alto na hora  da escolha para uma viagem seja ela de férias ou estudos.
Distancia: que é de 650 km de Cuiabá sendo fronteira com o Brasil.
 Moeda: que sempre ajuda devido a variável  de cinco reais por um boliviano.
 Língua espanhola: A maioria dos estudantes de línguas estrangeiras encontra um problema que é comum, conversar fluentemente.


Em geral, essa dificuldade se dá por timidez ou pelo medo de falar em publico.
Historia: O circuito Missionário tem uma riqueza cultural sem procedentes, a língua nativa é viva e o povo(chiquitanos) mantém ainda hoje, os costumes ensinados pelos Padres que os catequizaram.
A região promove o encontro mundial de musica barroca a cada dois anos e, é muito comum o som de violinos enquanto se anda pelas ruas, pois aprender  instrumentos como violino,violoncelo e a viola estão em meio as matérias estudadas desde os primeiros anos de vida.


 Uma das  responsáveis por essas viagens, é a Prof. Ercília Munhoz, que durante muito tempo defende um contato cultural entre os alunos e os chiquitanos.
  A necessidade de um intercambio entre os estudantes de língua espanhola já  no inicio do curso é de grande importância para que se crie naturalidade do idioma que um dia aspiramos ser, professores de espanhol.

Icuyapá


                                                     Icuyapá

Em Cuiabá que um dia já foi Icuyapá, terras de corações, de valentes onde índios derramaram sangue durante muito tempo para defenderem suas terras dos bravos portugueses, ainda se ouvem gritos e clamores de seus filhos ou descendentes. Hoje na era da informática onde até  mesmo os suspiros são digitais é possível que nas mais longínquas aldeias algum neto de pajé esteja escrevendo algo que possa ao menos nos fazer recordar que os verdadeiros donos da terra ainda vivem.
Na era da informática onde fronteiras já não existem, enquanto ciberespaço está cada vez mais conectado e pode ser que aqueles que sofreram e perderam seus espaços físicos possam encontrar aqui, direitos iguais.

De Aroldo  Maciel e Amanda Laura.

O preconceito, racismo e o Apartheid


A sociedade atual vem travando duras batalhas contra o preconceito em geral, é cada dia maior o numero de pessoas que se juntam para protestar de algum modo contra um costume que tem prejudicado nossa nação.  
A mulher tem ganhado espaço em todos os ramos de mercado e provado que as diferenças que alimentavam esse preconceito de gênero não têm espaço no mundo de hoje. 
 Nos dados citados pelo IBGE de um salário  aproximadamente 25% a menos que os dos homens em 2010 , deixa claro que apesar dessa conquista da mulher pelo espaço profissional ainda existe um preconceito na hora da contratação, pois essa diferença salarial não faz jus a situação atual, já que é maior o numero de mulheres que se formam em relação a dos homens. 
O melhor preparo da mulher hoje, da condições de que os altos cargos possam serem preenchidos sem duvida, mas isso na teoria porque na prática os números ainda são alarmantes, sem contar as demais categorias que também sofrem com esse preconceito como os negros, indígenhttps://www.youtube.com/watch?v=-K718CBzvzkas ou mesmo os homossexuais. 

Violência contra Mulher



       A violência contra a mulher vem se tornando um problema de escala mundial.  
 A lei que deveria estar protegendo a mulher parece estar cada dia mais se distanciando de seu objetivo, enquanto cria lacunas deixando assim os opressores a vontade para agredirem as mulheres, muitas vezes suas companheiras. 
  Uma pesquisa da Organização mundial de Saúde nos países Austrália, Canadá, Israel, África do Sul e Estados Unidos, mostram números espantadores. 
 Sendo que, de 40% a 70% das mulheres  assassinadas nesses países na maioria das vezes são pelos próprios companheiros e esse numero pode ser ainda pior se levarmos em conta países do oriente médio onde pesquisas desse tipo são proibida.  O fato é de que o agressor se beneficia de alguns detalhes absurdos, do tipo em que dependendo do caso mesmo com homicídio alega legitima defesa e responde em liberdade.  
  Por essas e outras brechas da lei é que a violência ainda esta longe de ser banida de nossa sociedade, e em um palco onde  a mulher deveria ser respeitada ao menos no status de mães ou irmãs isso não acontece. 
  

Sexo frágil

                                     A fragilidade feminina tão citada, e que em geral  é proposta, gera na atualidade uma pauta muito longe de se dar por finalizada.
                                       A mulher pintada como princesas nos contos de fada e que por muito tempo tinha nas carteiras de trabalho  a função de “do lar” já não existe. 
                            A mulher atual consegue sim manter sua beleza e ao mesmo tempo ocupar lugares de destaque, sejam eles na política, empresarial ou mesmo até mesmo nas forças armadas, que até um tempo então, seria considerado um ato de fraqueza pelos governantes conservadores. 
O ambiente machista que costumava confinar esposas ao bordado  e tarefas deu lugar mulheres  de personalidade  ou mesmo em alguns casos educadoras em universidades onde, são formadoras opiniões de uma geração vindoura que já se prepara para reivindicar direitos iguais para homens e mulheres como cidadãos que somos.    
Em alguns  lugares  mulheres sofrem muito com preconceitos ainda piores do que o  machismo , lugares como a  Africa do Sul ainda é muito comum se ouvir falar em estupro como se isso fosse uma forma cultural.https://www.youtube.com/watch?v=j76plavybpo&list=UUWaKU9MABIpNX1hVS96fgGw&index=91